São Paulo, segunda-feira, 15 de maio de 1995
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Ferroviários esperam proposta

DA REPORTAGEM LOCAL

Ferroviário esperam proposta
Os 3.400 funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aguardam uma nova proposta da empresa para definir se param ou não amanhã.
Eles reivindicam 78% de reajuste salarial. A empresa, até sexta-feira, oferecia 29,55% de reajuste e mais aumento real entre 3,29% e 5,81%, dependendo da faixa salarial.
Cerca de 700 mil passageiros utilizam os trens da CPTM diariamente. Segundo o Sindicato dos Ferroviários, esse número pode chegar a 1 milhão, já que se estima em 300 mil o total de passageiros que usam o sistema sem passar pelas catracas.
Hoje, deve acontecer uma nova rodada de negociação entre os diretores do sindicato e da CPTM.
À noite, os ferroviários fazem nova assembléia para avaliar a proposta.
Na terça-feira da semana passada, os trens da CPTM pararam por 24 horas. Foi uma paralisação de advertência.
No mesmo dia, os metroviários também pararam. O total de congestionamentos no período da manhã, em função das greves, superou os 100 km. A média gira em torno de 66 km.

Transporte solidário
O presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Gilberto Lehfeld, deve liberar as faixas de ônibus para a circulação de automóveis com três ou mais pessoas, caso haja a greve dos motoristas e cobradores amanhã. É o que os técnicos chamam de transporte solidário.
O objetivo da medida é evitar que os congestionamentos que aconteceram na semana passada se repitam na cidade.
A liberação da Zona Azul também deve ser anunciada pela CET, em caso de greve.
Cerca de 200 mil automóveis que não costumam circular em dias úteis saíram às ruas na semana passada por causa da paralisação do Metrô e dos trens.

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