São Paulo, segunda-feira, 15 de maio de 1995 |
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Benetton 'arrasa' os rivais em Barcelona
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Com um desempenho surpreendente, Schumacher venceu o GP da Espanha de F-1 e assumiu a liderança do Mundial de Pilotos com 24 pontos. Na segunda colocação, chegou seu companheiro, o inglês Johnny Herbert, que subiu pela primeira vez ao pódio na categoria. Neste caso, porém, o inglês contou com a sorte. Damon Hill, da Williams, teve problemas no sistema hidráulico de seu carro, na última volta, quando era o segundo colocado. Conseguiu levar o carro até a linha de chegada e ficou em quarto, sem poder evitar as ultrapassagens de Herbert e do austríaco Gerhard Berger, que acabou completando o pódio. A terceira colocação do piloto da Ferrari garantiu à escuderia italiana a liderança no Mundial de Construtores, com 27 pontos, um à frente da Williams. O brasileiro Rubens Barrichello chegou em sétimo e viveu situação parecida com a de Hill. Era o sexto e, no último giro, teve problemas no acelerador. Acabou superado pelo francês Olivier Panis, da Ligier, que conquistou aquele que deveria ser o primeiro ponto do brasileiro na temporada. O alemão largou na pole e foi abrindo cerca de um segundo por volta, em média, do então segundo colocado Jean Alesi, da Ferrari, nos sete primeiros giros. Trocou pneus e reabasteceu apenas na 21ª, quando quase todos os adversários já haviam feito o mesmo. Tinha, então, 33 segundos de vantagem sobre o francês. A diferença permitiu que ele voltasse à pista como líder e tivesse, após uma volta, mais de sete segundos sobre o francês. A partir de então, ficou claro que a estratégia de duas paradas era a correta e que Schumacher ganharia a corrida de forma absoluta. ``Tínhamos flexibilidade para optar por dois ou três pit-stops. Com o desenvolvimento da prova, escolhemos o caminho certo", disse Schumacher. Texto Anterior: Um bom começo? Próximo Texto: Prova teve pouca disputa Índice |
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