São Paulo, segunda-feira, 15 de maio de 1995 |
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Presidente vota e faz esportes
SÔNIA MOSSRI
O próprio presidente teve dificuldades com a diversidade de cédulas partidárias disponíveis nas cabines eleitorais -são treze candidatos de diferentes partidos disputando a Casa Rosada, sede do governo argentino. Ele levou quinze minutos na cabine eleitoral. Ao contrário de sábado, quando desrespeitou proibição da Justiça Eleitoral (que impede candidatos de fazer campanha ou dar declarações que possam influenciar os eleitores) Menem adotou comportamento discreto. No início da noite de sábado, o presidente havia dito que ``é o único capaz de manter a estabilidade e o prestígio da Argentina". Apesar disto, a Justiça Eleitoral não havia tomado qualquer medida em relação às declarações até o início da noite de ontem. Mais cauteloso, Menem disse ontem que somente falaria sobre prognósticos em relação às eleições depois das 18h, como fixa a Justiça Eleitoral. ``Tudo está normal, correto e sem inconvenientes", disse o presidente. Ele reconheceu que o corte de cédulas pelos eleitores, distribuindo suas preferência entre dois ou mais partidos, atinge mais de 30% na capital federal. Isto preocupa o menemismo, que teme perder votos para José Octavio Bordón em Buenos Aires por causa desse procedimento. Menem regressou a Buenos Aires às 14h, dirigindo-se diretamente para a Quinta Presidencial de Olivos -residência oficial do presidente. Pouco tempo depois, já estava na Casa Rosada, para acompanhar os resultados. (SM) Texto Anterior: Menem vence e se candidata a 2003 Próximo Texto: Chuva anima oposicionista Índice |
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