São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995 |
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Evento discute alternativas para a reforma tributária no Brasil
SILVANA QUAGLIO
Osiris, que já fez o papel de xerife da Receita usando, como ele mesmo diz, ``tática de guerrilha" -mantendo o sonegador sempre sob tensão- para recuperar o nível da arrecadação, culpa a alta carga tributária pela evasão. Para ele, para resolver o problema não é preciso mudar a Constituição, mas corrigir deformações na legislação, que permitiu a criação de uma série de impostos e contribuições para tapar buracos emergenciais. Ary Oswaldo, que coordenou a formulação de uma proposta de reforma tributária iniciada no governo Fernando Collor, vê problemas na Constituição, mas acha que antes de definir o tamanho da arrecadação é preciso resolver o modelo de Estado que se quer ter. Já Marcos Cintra propõe a criação de um Imposto Único, cobrado sobre as transações financeiras. O evento teve apoio da Folha e foi organizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Unafisco de São Paulo, entidade de representação dos auditores fiscais. Texto Anterior: Advogados fazem críticas à desobediência Próximo Texto: CEF terá escritório de negócios Índice |
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