São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995
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Indústria de calçados quer mais incentivos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA; DA FOLHA NORTE

Na reativação da Câmara Setorial de Calçados, ontem, no Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, os empresários calçadistas alegaram que o aumento das alíquotas do II (Imposto de Importação) para calçados, determinado pelo governo no início deste mês, não é suficiente para amenizar a crise no setor.
Eles reivindicam isenções fiscais para as exportações e redução nas taxas de juros.
Ontem, a lista de exceção à TEC (Tarifa Externa Comum) do Mercosul -publicada no ``Diário Oficial da União"- trouxe as novas alíquotas do II para tênis e calçados. Elas foram elevadas de 20%, em média, para 47% e 63%. O II dos calçados deve cair novamente para 20%, a partir de abril do próximo ano.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Vestuário de Birigui (520 km a noroeste de São Paulo), Marcos Noele, 38, também acredita que o aumento do II no setor calçadista não trará nenhum reflexo a curto prazo.
Segundo Noele, proprietário da indústria de calçados Menopé, o ``custo Brasil" impede que os calçados nacionais concorram com os chineses no mercado externo. ``Custo Brasil" são os juros altos, os impostos e os encargos sociais.

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