São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995 |
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'Power Point' e 'Cabri' fazem aula-show
LUCIA REGGIANI
Estela Milani, 43, professora da 7ª série no colégio Magno (Chácara Flora, zona sul de São Paulo), prepara grande parte de suas aulas em ``Power Point", um programa para apresentações. Os problemas de matemática propostos são projetados no quadro. As telas se sucedem acompanhando as etapas de resolução vencidas pelos alunos. ``É uma transparência viva, com movimento, não deixa o aluno desatento. Além disso, não tem poeira de giz", diz Estela. Outras vantagens de usar o programa, segundo a professora, são evitar esquecimentos e não ter de escrever a mesma coisa várias vezes em salas diferentes No colégio Bandeirantes (Paraíso, zona sul de São Paulo), o ``Power Point" é mais utilizado durante as provas, conta a professora Judith Akerman, 25. Em exercícios de geometria, telas do programa ``Cabri" são projetadas no quadro branco. Assim, o aluno pode ver ampliada a movimentação das linhas das figuras e fazer, no quadro, sobre a imagem projetada, os traços que precisar. Os disquetes também avançam sobre o espaço do papel. No Bandeirantes, há distribuição de disquetes com exercícios para os alunos fazerem em casa. No Magno, o disquete deve substituir a apostila de lição de casa em julho. Já é facultativa a confecção de trabalhos em ``Power Point" e ``Cabri". As duas escolas dispõem de BBS (serviço de mensagem por computador), ainda restrito a professores, pais e alunos. Na disputa pela atenção do aluno valem outros truques menos tecnológicos. No Magno, a mágica será auxiliar da matemática durante esta semana. (LR) Texto Anterior: 'Aluno precisa estudar mais' Próximo Texto: Evento mostra novos jogos e educativos Índice |
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