São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995 |
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Rússia 'perdoa' teste nuclear
JAIME SPITZCOVSKY
O ministro da Defesa russo, Pavel Grachev, disse que as experiências chinesas não causam preocupação, embora seu país busque se manter informado sobre as atividades da China nessa área. A China é a única potência atômica que não aderiu à suspensão voluntária dos testes nucleares, observada por EUA, Rússia, França e Reino Unido desde 1992. Pequim admite o fim das experiências só com a adoção de um tratado que formalize a proibição, que deve ser assinado em 1996. Assim, a China ganha tempo para avançar sua tecnologia. Ela argumenta que as outras potências atômicas realizaram mais testes e têm maior arsenal. A China já fez 42 testes e os EUA cerca de 950. A China planejaria ainda cinco testes nucleares antes do acordo. Na semana passada, ela apoiou a manutenção do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, que busca impedir a transferência de armamento atômico ou da tecnologia para produzi-lo. O objetivo da visita de Grachev é estimular a cooperação entre os dois países no campo de defesa, abandonando os tempos da rivalidade entre Moscou e Pequim durante a Guerra Fria. (JS) Texto Anterior: PC chinês tenta frear "caça às bruxas" Próximo Texto: Palestina prende líderes do Hamas; Conservador inglês sofre acusação; Policial argentino é morto em Angola; Veterano do Vietnã pede indenização; Senderistas pegam prisão perpétua Índice |
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