São Paulo, sexta-feira, 19 de maio de 1995
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Desemprego é recorde no México

FLAVIO CASTELLOTTI
DA CIDADE DO MÉXICO

Em março, a taxa de desemprego no México subiu 7,5% com relação a fevereiro e alcançou 5,7% da PEA (População Economicamente Ativa).
Trata-se do índice mais alto desde janeiro de 1987, data em que o Inegi (Instituto Nacional de Estatística, Geografia e Informática) realizou a primeira pesquisa de desemprego nas principais cidades mexicanas.
Na Cidade do México, Monterrey e Guadalajara, os três principais centros industriais do país, a taxa em março foi de 6,6%, 6,3% e 6%, respectivamente. A taxa média de desemprego durante o primeiro trimestre no país foi de 5,2%, também a maior desde 1987.
Para o ministro da Fazenda, Guillermo Ortiz, o maior desafio do presidente Ernesto Zedillo é justamente manter o desemprego ``sob controle".
Ortiz reconheceu ontem em Washington (EUA), que a taxa de desocupados deverá crescer ainda mais. ``O governo mexicano optou por um caminho mais curto, porém mais doloroso", disse, com respeito ao programa emergencial, implantado em 9 de março.
Impostos
O governo mexicano estuda a possibilidade de aumentar a alíquota do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) de 15% para 18%. A proposta, ainda não oficial, partiu de Guillermo Ortiz, ministro da Fazenda, que pretende aplicar uma alíquota semelhante à do Chile e da Argentina (20%). Ontem, vários líderes empresariais criticaram o projeto.

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