São Paulo, domingo, 21 de maio de 1995 |
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Coordenadoria tem ombudsmam desde 92
CLÁUDIA PIRES
Desde o começo do ano, o cargo é exercido pela jornalista Vera Lúcia Ramos, 28. Segundo ela, durante o mês de abril, 404 pessoas procuraram a ouvidoria para fazer sugestões ou reivindicações. ``Poucas pessoas ligam para reclamar do encaminhamento dos casos, a maioria das ligações são para fazer sugestões que melhorem o atendimento", afirma. Uma das sugestões aplicadas foi a utilização de senhas coloridas. Com este sistema, cada pessoa recebe uma senha de uma cor ao chegar ao Procon, dependendo do assunto que será tratado. ``Com a implantação das senhas, as filas foram separadas facilitando a identificação dos casos que necessitam de um número maior de atendentes", afirma a ouvidora. Segundo a ouvidora, as reclamações mais comuns são quanto ao congestionamento da linha 1512 (telefone direto utilizado para reclamações) e o tempo de espera na fila de atendimento. ``Estamos estudando um desdobramento da linha 1512 para poder atender um número maior de consumidores", afirma. Segundo ela, a linha recebe, em média, 7.000 chamadas por dia, mas só consegue atender mil. Quanto à espera na fila de atendimento a resolução é mais difícil. A espera nos postos de atendimento dura de 40 minutos a uma hora e meia. ``Estamos com um quadro de funcionários reduzido, o que dificulta muito o atendimento". Ela diz que o Procon está mantendo funcionários com salários muito baixos, o que acarretou um grande número de pedidos de demissão desde o começo do ano. ``Sem novas contratações fica praticamente impossível acelerar o atendimento", afirma a ouvidora. (CP) Ouvidoria do Procon: (011) 605-9522 Texto Anterior: Queixas ao Procon crescem após Real Próximo Texto: O fim dos direitos Índice |
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