São Paulo, domingo, 21 de maio de 1995 |
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Espera por atendimento pode levar até 2 horas
CLÁUDIA PIRES
Segundo ela, seu contrato prevê a cobrança de um aluguel mensal de R$ 63, mas ela já está pagando R$ 150. ``Para o próximo mês, o proprietário disse que vai cobrar R$ 300", diz Maria Tânia. Ela também afirma que o apartamento em que mora está com vários problemas de encanamento e rachaduras na parede, e que o proprietário não quer mandar restaurar. Maria Tânia disse que é a primeira vez que procura auxílio do Procon. O cobrador Carlos Eduardo Barelli, 28, também resolveu procurar o Procon devido a problemas com o contrato de aluguel. ``Estou com dúvida em relação aos aumentos. O proprietário afirma estar dentro da lei, mas eu não tenho certeza", afirma. As reclamações sobre prestações de serviços se destacam na fila de atendimento. A governanta Antônia Mendes da Cunha Mantovani procurou o Procon para reclamar de um orçamento feito pela desentupidora 3 Irmãos. Ela afirma que a empresa não forneceu o orçamento do metro de cano desentupido por telefone. ``Quando chegaram na minha casa fiquei sabendo que custava R$ 230 o metro e não quis o serviço com medo de que ficasse muito caro. A desentupidora garantiu que não havia mais de dois metros para fazer. No final do serviço, a conta ficou em mais de R$ 3.000", afirma. Já a estudante Elaine Cristina da Cruz, 32, procurou o Procon para reclamar do plano de saúde da Usimed. Segundo ela, o pagamento das parcelas sofreu um aumento não previsto no contrato. Os casos foram comunicados às empresas pelo Procon. As duas empresas citadas afirmam que receberam a notificação e estão analisando os casos. Elas têm 10 dias para responder às denúncias. (CP) Texto Anterior: Uma ressaca violenta Próximo Texto: Trunfo é a inflação Índice |
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