São Paulo, domingo, 21 de maio de 1995 |
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Equipe da USP em Piracicaba cria método de análise química
BILL SOUZA
Uma das pesquisas mais importantes do grupo foi a elaboração de um processo de automatização de análise química, conhecido pela sigla FIA (Análise Por Injeção em Fluxo). O FIA permite uma maior eficiência e rapidez nas pesquisas em comparação aos métodos convencionais. Com o processo, pode-se fazer 150 análises em um hora, contra cem em um dia pelo método tradicional. ``O FIA também reduz o uso de reagentes, evita contaminações e simplifica o trabalho dentro do laboratório", afirma Krug. Segundo ele, uma das aplicações do processo é verificar se a água produzida por uma estação de tratamento de água de um município atende aos padrões de qualidade para o consumo. O atual chefe do grupo, Boaventura Freire, disse que o novo método é utilizado em vários centros de pesquisas do país e exterior em trabalhos de interesse ambiental, agronômico e industrial. O laboratório de química analítica foi criado em 1974. Um dos fundadores, Henrique Bergamin, 63, aposentado que ainda desenvolve pesquisas com o grupo, disse que a primeira pesquisa surgiu da necessidade em se analisar a qualidade do feijão produzido na época no Brasil. Texto Anterior: Trabalho da Química da USP tem a maior repercussão fora do país Próximo Texto: Laboratórios da UFRJ parecem 'batcavernas' Índice |
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