São Paulo, domingo, 21 de maio de 1995 |
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Globo aproveitou mais de cem nomes da oficina de atores
RONI LIMA
Uma ``fábrica de estrelas", a oficina prepara profissionais para atuar em produções da emissora. Por ela já passaram nomes como Letícia Spiller, que faz sucesso como a Babalu da novela das sete ``Quatro por Quatro". Coordenada por Emílio Di Biase, a oficina não pretende formar intérpretes. Com um catálogo de 7.600 candidatos em potencial, seu objetivo é adaptar atores já formados para o trabalho em TV. Entre 1989 a 1993, por exemplo, a Globo aproveitou cerca de cem nomes que frequentaram a oficina. Cada edição da oficina conta com duas turmas de 15 alunos cada. Os grupos são formados a partir de testes com 60 candidatos, nos quais são simuladas situações reais da produção de televisão. Os testes são gravados e avaliados por diretores-artísticos da emissora. Para Di Biase, ``o importante é o ator ter a verdade no olhar" -detalhe fundamental para que possa desenvolver o contato com as câmeras de TV. A rotina dos ``alunos" inclui exercícios diários de interpretação (com o professor Tony Carvalho), corpo (com Ana Kfouri), dança (com Eliane Ricon) e voz (com Mario Vaz Melo). Além das aulas, também assistem a um ciclo de palestras ministradas por atores consagrados, profissionais especializados -como psicanalistas- e diretores-artísticos da emissora, entre eles Carlos Manga e Paulo Ubiratan. Para finalizar, os escolhidos encenam um roteiro escrito pelos alunos de outro ``curso" para revelar novos talentos da emissora: a oficina de roteiristas, coordenada por Flávio de Campos. Texto Anterior: Miss em novela salva casamento Próximo Texto: Nova série conta histórias do mundo Índice |
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