São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 1995
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Pazzianotto aceita crítica da FUP

SHIRLEY EMERICK
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Almir Pazzianotto disse que não está irritado com as críticas do coordenador nacional da FUP (Federação Única dos Petroleiros), Antonio Carlos Spis.
``Isto faz parte do jogo. A pessoa comete uma falha, não assume, e quer passar o erro para outro", diz Pazzianotto.
``Me preocupei em analisar os três documentos quanto à sua validade jurídica", afirmou. Segundo Pazzianotto, eles não cumpriam as formalidades exigidas pelo acordo coletivo.
Na defesa, os petroleiros anexaram um termo de entendimento com o governo federal -que não está assinado -, um protocolo assinado pelo superintendente-adjunto da Petrobrás, José Lima, e outro assinado pelo ex-ministro das Minas e Energia Delcídio Gomes.
Pazzianotto disse que a defesa alegou que o ex-presidente Itamar Franco havia se comprometido com o termo de compromisso. ``O TST não pode julgar a intenção. A defesa tem que se basear em provas. Eles têm que ficar mais alertas".

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