São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 1995 |
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Márcio Araújo vence jogo em pé
RENATO BRANDÃO
Gentil, chegou cumprimentando todos, deu muitas entrevistas e recebeu o abraço de Marcelinho -a surpresa do Corinthians. Antes de começar, mostrou o que queria: mandou Índio se aquecer e ficar atento -afinal, o lateral voltava ao time e não podia vacilar. No jogo, continuou preocupado com a direita. Gesticulou muito, pedindo para o lateral não largar a marcação. Aos 10min, a primeira alegria: gol de Magrão. Amaral correu para festejar com o técnico de um jogo só. Magrão vibrou junto à torcida. Mas não esqueceu o treinador que havia ``botado fé" nele -e mandou abraços para o banco. Pênalti para o Corinthians. Márcio Araújo, ainda de pé, ficou nervoso. De paradinha não vale, reclamou junto com o time. Pediu garra. Amaral seguiu à risca. Deu uma paulada em Souza. Souza revidou e foi expulso. Segunda alegria -e de novo Magrão, o escolhido do técnico. ``Cadê Timão", gritava empolgada a torcida do Palmeiras. Fim do primeiro tempo e só deu Palmeiras. O técnico demorou para descer para ao vestiário -vitória parcial, dois gols de Magrão, Índio jogando bem. Segundo tempo. Agitou-se muito, pediu para Magrão entrar mais na área, reclamou dos passes errados. Não parou. Gol do Corinthians, não valeu. Araújo continuou de pé. Logo depois, mais uma alegria -de novo Magrão. Dessa vez, o time todo foi comemorar com o técnico que não sentou no banco e não sabe se vai sentar porque o futuro da crise palmeirense está na mão dos dirigentes. Eles decidem. Texto Anterior: Amorim perde jogo sem gritar Próximo Texto: Ponto de bonificação é o objetivo de Telê Índice |
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