São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 1995 |
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Sindicalista pede ajuda financeira
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Os sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) foram orientados a depositar contribuições na conta bancária da FUP (Federação Única dos Petroleiros) para sustentar a greve da categoria.O diretor da FUP, Humberto Campos, disse que os petroleiros estão se preparando para manter a paralisação até ser definido um acordo salarial com o governo. Segundo Campos, o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, recomendou aos 1.300 sindicatos da CUT a colaboração financeira para sustentar os grevistas. No pagamento do dia 25, os trabalhadores terão os dias parados descontados pela Petrobrás. Ontem, o comando de greve avaliou que a paralisação pode durar ainda muitos dias. ``O governo tem ficado de certa forma imparcial em relação à greve. Fernando Henrique Cardoso não está disposto à chegar a um acordo". Congresso O líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), disse ontem que o governo poderá negociar com os petroleiros uma compensação para o desconto dos dias parados -mas só se a categoria decidir parar a greve. A compensação, segundo o deputado, poderia ser feita com o pagamento de horas extras aos trabalhadores. ``Seria bom, inclusive, para a Petrobrás refazer seus estoques", argumentou. A sugestão do deputado é mais uma sinalização do governo de que aceita negociações com os grevistas, desde que eles voltem ao trabalho. ``Voltando, eles abrem todos os canais de negociação", enfatizou Inocêncio. Os líderes do governo reafirmam que nada será discutido enquanto continuar a paralisação. Texto Anterior: Metalúrgicos e telefônicos fazem paralisação de apoio Próximo Texto: SP tem a pior situação de abastecimento Índice |
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