São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Linguagem técnica confunde consumidor

DA REPORTAGEM LOCAL

O consumidor paulistano lê os rótulos dos produtos dietéticos, mas nem sempre consegue entendê-los.
O médico Enilson Silviano, 43, consome regularmente pudim e gelatina dietéticos, adoçante líquido e em pó. Graças à profissão, sabe o que ingere quando compra um dietético.
Mas acredita que, por causa do uso de jargão (linguagem técnica), um leigo tem poucas condições de saber se o que está comprando atende a suas necessidades. ``As características dos dietéticos deveriam vir escritas em português claro, especificando o que faz cada produto", diz.
A analista de sistemas Ivone Ithourald, 34, diz consumir esses produtos ``para não engordar".
Lê os rótulos, e, quando não entende, pede ajuda ao marido, que é médico. Ivone acredita que os rótulos precisam ser mais explicativos.

Texto Anterior: Empresas contestam resultados
Próximo Texto: Ibama reúne criadores de jacaré
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.