São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 1995 |
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Fornecimento de gás é crítico em SP
MARCOS CÉZARI
A empresa está recebendo apenas 600 mil metros cúbicos por dia da Petrobrás, ou seja, cerca de 22% do volume fornecido antes do início da greve, que era de 2,7 milhões de metros/dia. Esse volume é suficiente apenas para o abastecimento de ``residências e estabelecimentos comerciais e industriais onde o uso do gás natural é rigorosamente essencial", diz a nota da empresa. Isso significa que se o fornecimento cair abaixo de 600 mil metros pode faltar gás para consumidores que não têm outra opção de combustível. Segundo Aristides Monteiro, superintendente comercial da Comgás, estes somam 145 mil residências e 3.000 estabelecimentos comerciais, que consomem 20% do gás encanado. A Comgás abastece também 300 empresas, que consomem 80% do gás natural distribuído em São Paulo. Destas, 160 estão sem receber nada, diz Monteiro (eram cem na segunda-feira), pois são grandes empresas que têm fontes energéticas alternativas. Outras 40 estão recebendo gás apenas para manutenção dos equipamentos. As demais cem, cujo consumo não chega a 4% do total, recebem normalmente. O abastecimento de gás de botijão continua precário na cidade de São Paulo. O produto vem para Utinga (armazenadora localizada em Santo André) diretamente de navios ancorados em Santos. De lá, segue em carretas para as engarrafadoras. O volume está entre 40% e 50% do normal, ou seja, entre 56 mil e 70 mil botijões -o consumo diário na cidade de São Paulo é de 140 mil botijões. Onde comprar gás de botijão: Ultragaz (av. Presidente Wilson, 4.221, Ipiranga, tel. 273-0011, e av. Alberto Soares Sampaio, Mauá, tel. 450-6000) e Copagaz (av. Berna, 269, Santo Amaro, tel. 548-0522). Texto Anterior: Falta de gás pára indústria Próximo Texto: Abastecimento pode ter colapso Índice |
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