São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 1995
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Greve dos petroleiros faz Lloyds rever saldo

DA REPORTAGEM LOCAL

O Lloyds Bank, que apostava num equilíbrio entre exportações e importações na balança comercial brasileira deste mês ou, na pior das hipóteses, num saldo negativo de US$ 100 milhões, reviu suas projeções e prevê um déficit no comércio exterior de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões.
Cláudio Lellis, diretor de tesouraria do Lloyds, disse ontem que o Departamento de Estudos Econômicos do banco reviu as projeções por causa da greve dos petroleiros, que está obrigando a Petrobrás a importar entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões por dia de gás de cozinha e de combustíveis.
A greve, porém, representa um acidente de percurso e não muda a tendência de superávits (exportações maiores que as importações) mensais a partir de julho, segundo o coordenador de Estudos Econômicos do Lloyds, Odair Abate.
No cenário mais otimista, em que ele prevê uma forte desaceleração da economia por conta das medidas anticonsumo do governo, o país fecha o ano com saldo positivo de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões na balança comercial.
No cenário pessimista, haveria saldo negativo de US$ 1 bilhão.

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