São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 1995
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Metalúrgico condena greve

DA REPORTAGEM LOCAL

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo divulgou ontem uma pesquisa que mostra que os metalúrgicos desaprovam a greve dos petroleiros.
Foram entrevistados -segundo o sindicato- 1.207 metalúrgicos de São Paulo durante o dia de ontem. De acordo com os resultados obtidos, 77,13% dos entrevistados acham que os grevistas devem retornar imediatamente ao trabalho e só depois reiniciar as negociações. Apenas 21,87% apoia a continuidade da greve.
Os metalúrgicos também afirmam que a greve é política e não de reivindicação.
Em uma nota divulgada à imprensa juntamente com a pesquisa, o presidente da Força Sindical, Luiz Antônio de Medeiros e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Paulo Pereira da Silva, pedem o fim da greve.
Segundo a nota, ``a greve prolongada empurra o Brasil para um dramático quadro de desabastecimento". A nota também critica a atitude da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em relação à manutenção da greve.
Segundo as centrais, a greve da CUT é baseada num ``radicalismo inconsequente".
Os sindicalistas pedem a desocupação militar das refinarias, reabertura das negociações e readmissão dos funcionários.

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