São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 1995
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Teste pretende avaliar cursos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O exame no final do curso superior foi proposto pelo ministro Paulo Renato Souza (Educação) para avaliar as faculdades.
Os resultados dos alunos serão analisados pelo Conselho Nacional de Educação, que está sendo criado pela mesma medida provisória.
A idéia é que as notas no exame, em conjunto com outros indicadores (equipamentos, professores), sirvam para avaliar os cursos.
O governo quer que a nota conste de um documento individual do aluno. Se ele não existir, Souza argumenta que os alunos tendem a não fazer a prova seriamente e entregá-la em branco.
Oito emendas propõem que o resultado do exame seja totalmente sigiloso, para que um mau resultado não prejudique o aluno.
O Conselho Federal de Educação, extinto em 94, está sendo criado pela MP com o nome de Conselho Nacional de Educação.
Leia a íntegra da emenda apresentada pelos oito parlamentares.

Os resultados individuais obtidos pelos alunos examinados não serão computados para a sua aprovação e serão absolutamente sigilosos, vedada a emissão de qualquer documento específico de natureza individual, dado o caráter de avaliação dos exames aplicados.
Justificativa: uma vez que o senhor ministro da Educação e do Desporto vem afirmando que o exame de avaliação pretende apenas atingir as instituições de ensino, o aluno não deverá ser objeto de avaliação nem ter registrado seu resultado em quaisquer documentos.

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