São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 1995 |
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País é boa surpresa para turista, diz Darcy
SILVIO CIOFFI
Etnólogo, antropólogo, educador, romancista, o senador Darcy Ribeiro (PDT-RJ), 72, comenta pesquisa sobre a imagem do Brasil com o prestígio de quem conhece e pensa o país com originalidade inquietante há várias décadas. Em janeiro deste ano fugiu de hospital onde tratava de câncer e, fazendo "careta para a morte", concluiu "O Brasil como Problema" e "O Povo Brasileiro". Carioca incurável, Darcy nasceu em Montes Claros (MG) e formou-se na Escola de Sociologia e Política da USP, em 1946. No ano seguinte, a convite do marechal Rondon, trocou a cidade pela selva, passando a trabalhar no Serviço de Proteção aos Índios. É autor de obras etnográficas como "Religião e Mitologia Kadiwéu" (1950) e "Língua e Cultura Indígenas do Brasil" (1957). Em 1961, nomeado ministro da Educação e Cultura, criou a Universidade de Brasília (UnB). Era chefe da Casa Civil da Presidência da República de João Goulart (1963-64) quando foi cassado pelo regime militar. Voltou do exílio em 1976, publicou o romance "Maíra" e elegeu-se vice-governador do Rio em 1982. Imortal, é membro da Academia Brasileira de Letras desde 1992. Texto Anterior: Brasil precisa reaprender a cordialidade Próximo Texto: 'Não existe aqui a guerra de todos contra todos' Índice |
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