São Paulo, sexta-feira, 26 de maio de 1995 |
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Ocupação das refinarias não garante retorno ao trabalho
DA REDAÇÃO Erramos: 16/06/95Diferentemente do publicado no quadro "Como está a situação nas refinarias da Petrobrás" à página 1-4 ( Brasil) de 26/5, a sigla da refinaria Presidente Bernardes (SP) é RBPC, a refinaria Duque de Caxias (RJ) é Reduc e a de Landulfo Alves (BA) é RLAN. Ocupação das refinarias não garante retorno ao trabalho A decisão do governo de ordenar a ocupação de quatro refinarias da Petrobrás por tropas do Exército ainda não cumpriu seu principal objetivo: fazer os trabalhadores voltarem ao trabalho. A produção, que seria retomada ontem, segundo informou a Petrobrás, gerou verdadeira guerra de informação entre grevistas e a direção das refinarias. A Replan (Refinaria de Paulínia) retomou ontem a produção de derivados de petróleo em níveis inferiores aos que haviam sido anunciados anteriormente. O Sindicato dos Petroleiros de Campinas e região nega que algum funcionário do setor de operações tenha entrado para trabalhar. A Recap (Refinaria de Capuava), de Mauá, acionou ontem sua unidade de destilação, onde o petróleo é dividido em derivados. A refinaria informou que retomou 50% de sua produção total. José Aparecido Barbosa, diretor do sindicato de Mauá, diz que a informação é ``uma mentira'. A retomada da produção no Sedil (Setor de Destilação Atmosférica) da Revap (Refinaria do Vale do Paraíba), em São José, provocou divergências ontem. Segundo a Revap, o setor registrou um problema operacional ``rotineiro" na tarde de anteontem, cinco horas depois de o Sedil ter entrado em operação. Segundo o Sindicato dos Petroleiros de São José, o problema foi mais grave e teria provocado nova paralisação da unidade. A direção da Repar (Refinaria Getúlio Vargas), em Araucária (PR), anunciou ontem que foi reiniciado o refino de petróleo. A assessora da refinaria, Maria Aparecida de Moraes, disse ontem que ``equipes técnicas" estão atuando nos principais equipamentos para colocar em funcionamento a unidade de destilação. O diretor do Sindipetro, Jaime de Oliveira Ferreira, disse que nenhum dos cerca de 500 grevistas retornaram ao trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julga hoje recurso dos petroleiros, que tenta derrubar a sentença que julgou a greve ilegal. LEIA MAIS sobre a greve dos petroleiros às págs. 6,6 e7 Texto Anterior: Passageiro clandestino Próximo Texto: Sindicato alerta para risco em plataformas Índice |
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