São Paulo, sexta-feira, 26 de maio de 1995 |
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Hildebrando de Castro expõe fixação pelo corpo
RONI LIMA Exposição: quadros em pastéis secos de Hildebrando de CastroOnde: sala B do Centro Cultural Banco do Brasil (r. 1º de Março, 66, centro, tel. 021/216-0737) Quando: de terça a domingo, das 10h às 22h; até 16 de julho Quanto: entrada franca Corpos de bonecos esquartejados, corações à mostra. O artista plástico Hildebrando de Castro, 37, dá vida, em nova exposição de desenhos em pastel, à sua fixação pelo corpo humano. Ele mergulha, principalmente, no que considera a essência do ser humano: o coração. ``O corpo humano esteve sempre presente na minha obra. Agora está sintetizado no coração." A exposição de seis quadros (2m X 1,5 m) não tem título. ``Além do trabalho falar por si, cada um tem a sua versão da coisa. Não estou a fim de induzir ninguém", diz. Os corações e corpos esquartejados de Hildebrando pulsam como símbolos de suas preocupações estéticas ligadas a vida e morte, paixão e mutilação. Após fotografar corações de frango, como modelos, desenhou-os com os dedos, friccionando pó de giz colorido no papel. Já foram vendidos quatro dos quadros, cotados em US$ 4.000 cada. Contratado da galeria paulista Camargo Vilaça e, no Rio, trabalhando com o marchand Franco Terranova, trabalha em artes plásticas desde 1980. Texto Anterior: Weffort aposta no `mercado de projetos' Próximo Texto: Orquestra impõe valsa no país da timbalada Índice |
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