São Paulo, domingo, 28 de maio de 1995
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Para bancos, crédito mais barato depende do governo

Juro básico é apenas um dos componentes do custo

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Maurício Schulman, diz esperar que o governo reduza “o mais depressa possível” os compulsórios que os bancos são obrigados a depositar no Banco Central.
Ele explica que, ao baixar de 4,25% para 4,04% a taxa do overnight com titulos públicos para o mês de junho, o governo mexeu num tipo de juro no qual ele é o único devedor.
“Isso tem de ser ampliado com a redução dos compulsórios, o que permitirá diminuir o juro para o tomador final de crédito, que está muito alto, como o próprio governo reconhece”, afirma Schulman.
Na quinta-feira passada, o BC atendeu parcialmente um pedido da Febraban e autorizou os bancos a renegociar, por prazos acima dos limites de três meses, os empréstimos em atraso, que tivessem sido protestados ou cobrados em juízo até 30 de abril.
O BC retirou o compulsório de 15% nas renovações desses empréstimos. Mas manteve todas as outras restrições.

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