São Paulo, domingo, 28 de maio de 1995
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Notas

SILVIO LANCELLOTTI

Impressionante o trabalho de informática que o presidente Eduardo José Farah implantou na sua FPF com os esforços do jovem Fúlvio Traldi, um mago dos computadores. Todo o primeiro turno do Paulista foi dissecado em detalhes de incrível profundidade estatística. Por exemplo: 30% dos cartões amarelos do torneio foram provocados pelos receptores em situações desnecessárias ou bobas.

É fácil explicar o sucesso do Nantes no Campeonato Francês 94/95. Há três anos, ameaçado de falência, o clube deixou de gastar com importações e decidiu se dedicar à produção de novos valores. Deu certo. Um título conquistado com duas rodadas de antecipação, a melhor defesa e o melhor ataque do torneio, duas brilhantes revelações -Loko e Ouedec- e uma invencibilidade de 32 combates.

Uma ameaça espera o suíço Sepp Blatter, secretário-geral da Fifa, na reunião do comitê executivo da entidade, no dia 31. Integrantes do comitê pretendem a sua cabeça e vão solicitá-la ao presidente João Havelange. Blatter mantém contrato de trabalho com a Fifa até 1998 e já afirmou: "Não existe a menor possibilidade de eu trocar de emprego enquanto o meu contrato não terminar".

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