São Paulo, quinta-feira, 1 de junho de 1995 |
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Bolsa paulista fecha em alta de 0,37%
RODNEY VERGILI
O índice da Bolsa paulista caiu durante o período da tarde e fechou com alta de apenas 0,37% em relação ao encerramento do dia anterior. O governo retirou ontem R$ 6,9 bilhões da economia através da colocação em leilão de títulos públicos. No leilão que marcou a saída do presidente do Banco Central, Pérsio Arida, os juros acabaram subindo. No leilão, por exemplo, de Notas do Tesouro Nacional de três meses emitidas em abril, os juros foram de 17,98% ao ano mais variação cambial. Ontem, o mesmo título foi comprado com juros de 18,28% ao ano mais correção cambial. A expectativa do mercado financeiro é de que o novo presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, vá reduzir gradualmente as taxas de juros. Ontem houve o vencimento também do mercado futuro de dólar, o que provocou uma maior agitação nas cotações. A cotação do dólar comercial fechou a R$ 0,908 ontem, contra R$ 0,907 no dia anterior. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, em média, 0,15%. Segundo a Andima, a taxa do over ficou, em média, em 5,66% para 30 dias úteis, projetando rendimento de 4,24% no mês. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas de juros ficaram, em média, a 5,68% ao mês, com rendimento de 4,28% no mês. As cadernetas que vencem no dia 1º rendem 3,7633%. CDBs prefixados de 30 dias negociados ontem: entre 35% e 59,5% ao ano. CDBs pós-fixados de 153 dias: entre 12% e 12,5% ao ano mais TR. Empréstimos Empréstimos por um dia (``hot money") contratados ontem: a taxa média foi de 6,75% ao mês, projetando rentabilidade de 5,21% no mês. Para 30 dias (capital de giro): entre 74% e 134% ao ano. No exterior Prime rate: 9% ao ano. Libor: 6% ao ano AÇÕES Bolsas São Paulo: alta de 0,37%, fechando com 37.205 pontos e volume financeiro de R$ 217,5 milhões. Rio: valorização de 0,5%, encerrando a 17.197 pontos e movimentando R$ 12,15 milhões. Bolsas no exterior Em Nova York, o índice Dow Jones fechou a 4.465,14 pontos. Em Londres, o índice Financial Times fechou com 2.507,60 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 15.436,79 pontos ontem. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,906 (compra) e R$ 0,908 (venda). Segundo o Banco Central, no dia anterior, o dólar comercial foi negociado, em média, por R$ 0,904 (compra) e por R$ 0,906 (venda). ``Black": R$ 0,880 (compra) e R$ 0,890 (venda). ``Black" cabo: R$ 0,890 (compra) e R$ 0,905 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,865 (compra) e R$ 0,905 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: baixa de 0,45%, fechando a R$ 11,05 o grama na BM&F. Câmbio contratado O saldo de fechamento de câmbio comercial (exportação menos importação) acumulado no mês até 30 de maio foi positivo em US$ 1,404 bilhão. As entradas financeiras superaram as saídas de dólares em US$ 810,40 milhões. O saldo total está positivo em US$ 2,214 bilhão. No exterior Segundo a ``UPI", em Londres, a libra foi cotada a 1,5897 dólar. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,4135 marco alemão. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 83,18 ienes. Em Nova York, a onça-troy (31,104 gramas) do ouro fechou a US$ 385,10. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para maio fechou a 4,27% no mês e para junho a 3,96% no mês. No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para junho ficou a 37.100 pontos. No mercado futuro de dólar, a moeda norte-americana para maio fechou a R$ 0,906 e a R$ 0,926 para junho. Texto Anterior: Títulos protestados aumentam 99% e concordatas crescem 418% em maio Próximo Texto: Estoque de veículos chega a 120 mil Índice |
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