São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Zagallo não pensa em 'repartir' o comando
MÁRIO MAGALHÃES
O técnico Mario Jorge Zagallo rejeitou ontem a hipótese de voltar a trabalhar com Carlos Alberto Parreira na seleção brasileira. No ano passado, Parreira, agora desempregado, foi o treinador da seleção que conquistou a Copa do Mundo. Zagallo, inferior na hierarquia, era coordenador técnico. Questionado se aceitaria ter Parreira como auxiliar, Zagallo ontem respondeu: ``Quem sabe é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira." Zagallo afirmou que a demissão de Parreira do Valencia não repercute na seleção. ``Isso está repercutindo só em Valencia." O atual treinador da seleção irritou-se quando sua ex-função na equipe foi chamada de ``auxiliar". ``Eu era `coordenador', o que é muito diferente." Ao substituir Parreira, Zagallo mudou o sistema, adiantando um jogador do meio para o ataque e, pelo menos em tese, tornando o time mais ofensivo. Ele se disse amigo de Parreira. Zagallo costuma afirmar que o esquema de ``dois técnicos" na seleção não funcionaria novamente. A seleção brasileira está na cidade inglesa de Birmingham, onde no domingo estréia, contra a Suécia, no Torneio da Inglaterra. No treino de ontem, os titulares venceram os reservas por 2 a 0, gols de Edmundo e Dunga. À tarde, os jogadores Roberto Carlos e Cafu ficaram 15 minutos presos no elevador do hotel. A Suécia chega hoje, às 12h, a Birmingham. Ontem à noite, a equipe empatou em 1 a 1 com a Islândia, pelas eliminatórias da Copa Européia de seleções. (MM) Texto Anterior: Técnico quer sossego após má temporada na Espanha Próximo Texto: Antidoping é fundamental para o esporte Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |