São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995
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Bom cashmere não faz bolinha

DA REPORTAGEM LOCAL

No dicionário ``Aurélio" a palavra cashmere tem três significados: lã muito fina e macia feita do pêlo de cabra; fio dessa lã empregado só ou em mistura com o de outras lãs ou tecido feito de fio de lã de cashmere ou de fios naturais ou sintéticos que o imitem.
Por isso, é bom saber o que você está procurando quando sair para comprar um suéter, casaco ou pulôver de cashmere.
As estilistas Alice Capella, da loja com o mesmo nome, Terezinha Santos da Patachou e o diretor da Cori, Carlos Magno, concordam em que o melhor cashmere existente no mercado é o Ballantines inglês. Seguido pelo italiano, o peruano e o argentino.
``Mas ele é muito quente e caro e pouco adequado para o clima brasileiro", afirma Terezinha.
Segundo os estilistas, uma boa saída é procurar pelas fibras meio sintéticas, meio verdadeiras.
``Os italianos, por exemplo, fazem fibras com 30% de pêlo muito boas", garante Alice Capella.
O tato é a melhor forma de se reconhecer o bom cashmere.
``Para saber se o tecido é bom esfregue uma manga na outra, se não fizer bolinha, pode levar", ensina Alice.

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