São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995 |
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Filas chegam a oito horas
LUIS HENRIQUE AMARAL
Os funcionários dizem que, por falta de médicos, os leitos nem são abertos. O hospital, projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi, tem um teto de vidro que garante iluminação natural nos corredores. Os equipamentos são novos e os quartos, bem conservados. No hospital do Jabaquara (zona sul), a UTI tem uma enfermaria pronta para atender 14 pacientes. Mas está desativada por falta de auxiliares de enfermagem. O Jabaquara é especializado em atendimentos de acidentados. Em seus corredores, na quinta-feira passada, enfileiravam-se macas com pacientes. Nesse mesmo dia, o pronto-socorro do hospital do Mandaqui (zona sul) tinha uma fila de espera de 50 metros. Alguns pacientes, deitados em macas no corredor, esperavam oito horas para serem atendidos. A equipe do pronto-socorro do hospital do Tatuapé (zona leste) também não era suficiente para atender os 75 pacientes, que superlotavam o hospital. Segundo o médico Henrique Carlos Gonçalvez, funcionário do hospital há 18 anos, ``faltam recursos humanos e remédios vitais para os pacientes". (LHA) Texto Anterior: `Só soube que era ela no dia' Próximo Texto: Traficante vira informante de ambientalista Índice |
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