São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995
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`Pagamos bons salários'

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os dirigentes da educação municipal de São Paulo negam que haja um clima de ``confusão" nas escolas.
``Quer linha melhor que dar autonomia para a escola trabalhar sua própria proposta", diz a chefe de gabinete interina da secretaria, Vera Lúcia Lahoz Rivera, 47.
Atualmente, o secretário de Educação, Sólon Borges dos Reis, está de férias.
Seu substituto, Reynaldo Freitas e Silva, 66, diz que há política educacional, voltada para a ``valorização da educação e do educador".
``Para valorizar o professor pagamos bons salários e fizemos uma reestruturação da carreira com o sindicato", acrescenta -embora o próprio sindicato reclame do ``achatamento salarial".
Quanto à recusa do Conselho Estadual de Educação em modificar o Regimento Comum das Escolas, o diretor de Orientação Técnica da rede, Waldemir José Giberni, 43, diz que o problema foi que o pedido de reforma era apenas pontual.
``Agora, vamos atacar o Regimento de uma forma global", afirma.
Segundo ele, os professores continuam tendo cursos de formação como antes: ``Só em abril, 8.000 professores tiveram cursos".
Já a falta de professores ``está sendo resolvida", após a realização, em 94, de um concurso que escolheu 8.000 novos docentes entre 52 mil candidatos. (FR)

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