São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995
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Psicóloga diz sentir segurança

RODNEY VERGILI
DA REDAÇÃO

A psicóloga Regina Franco faz seguro de automóvel há anos. Ela diz ter aprendido a dar valor ao seguro quando teve o seu carro Gol roubado perto de uma delegacia de polícia, no Itaim Bibi, em São Paulo, no dia 2 de janeiro de 1992.
Desesperada, ligou para a sua seguradora, a Sul América. O sistema de atendimento telefônico não funcionava.
Passado o fim-de-semana, procurou a sua corretora de seguros com o boletim de ocorrência. Pediram a cópia da chave do automóvel e os documentos do veículo.
Ela teve sorte e depois de muito trabalho conseguiu apresentar todos os documentos exigidos.
A seguradora informou que ela seria reembolsada entre 20 e 30 dias. Foram 30 dias.
Regina Franco acabou recebendo o valor equivalente ao carro roubado e comprou um novo automóvel. O preço anual dos seguros é alto, entre 10% e 12% do valor do carro.
Ela acha, no entanto, que é importante fazer seguro de automóvel e continua até hoje sendo cliente da mesma corretora e seguradora.
Regina Franco ficou sabendo que há seguradoras no mercado que praticam preços baixos, mas o segurado corre o risco da instituição quebrar ou, quando tiver o carro roubado, não receber o valor de mercado.
Ela diz que seu seguro tem a vantagem também de dar assistência técnica e guincho. Nunca precisou do serviço, mas fica tranquila em saber que se houver uma pane na parte elétrica ou mecânica terá um socorro, diz Regina Franco.
Matias Antonio de Avila, diretor da AGF Brasil Seguros, do grupo francês AGF, diz que os proprietários de carros estão se conscientizando da necessidade de fazer seguro.
Avila diz que campanhas da Fenaseg, a federação das companhias seguradoras, estão alertando para a necessidade de se fazer seguro como garantia diante dos roubos. (Rodney Vergili)

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