São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995
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Estilo começou há 30 anos no Japão

WILSON BALDINI JR.
DA REPORTAGEM LOCAL

O estilo de caratê kyokushin (estilo da verdade) foi criado há 30 anos, no Japão, por Masutatsu Oyama, morto no ano passado.
Ao Brasil, o kyokushin chegou em 1972, trazido pelo japonês Seiji Isobe. Considerado um dos melhores técnicos do estilo em todo o mundo, Isobe abriu a primeira academia em Santo André, em 74.
Nessas duas décadas, Ademir Sydnei Ferreira da Costa, Jemusu Kitamura, Luiz Feitoza, Tadeu Cortez da Silva e Francisco Alves Filho foram os destaques.
No kyokushin, os lutadores usam apenas ``doughi" (quimono) e uma faixa (amarrada na cintura). Não são permitidos protetores.
As cores das faixas representam o grau técnico de cada lutador. Elas podem ser branca, azul, amarela, verde, marrom e preta.
O tempo médio para percorrer esta sequência é de três anos. Para alcançar a faixa preta o praticante é submetido, primeiramente, a uma prova de conhecimentos gerais, escrita e oral.
Segue-se a prova técnica (``katas" -movimentos baseados em golpes imaginários) e a física.
Em um dos exercícios, o candidato precisa ``plantar bananeira" por um minuto, utilizando apenas dois dedos de cada mão.
Um teste de 20 combates seguidos termina o exame de faixa.
No kyokushin, os golpes com as mãos só não são válidos no rosto. Já com os pés não há exceções.
Em todo o mundo, o kyokushin possui praticantes em 130 países. São mais de 15 mil academias, com 20 milhões de alunos.
No Brasil, são 80 academias, com mais de 100 mil adeptos. (WBJr.)

Onde praticar: Liberdade - av. Liberdade, 1.086, fone (011) 279-7234; Campo Belo - r. Barão de Jaceguai, 1.230, fone (011) 241-2349; Lapa - r. Schiling, 420, fone (011) 832-2891; Campinas - r. Dr. Campos Salles, 378, fone (0192) 31-0677; Rio de Janeiro - r. Conde Bonfim, 685, fone (021) 284-589

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