São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995 |
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Roma do cinema moderno
INÁCIO ARAUJO ``Roma, Cidade Aberta" está para o cinema europeu como ``Cidadão Kane", de Orson Welles, para o americano. Rossellini vê uma Roma em frangalhos, cidade entre a ocupação nazista -próxima do fim- e a chegada das tropas aliadas. Nesse quadro desenvolve-se a aventura dos resistentes e conexos. Entre eles, um padre e um comunista. Rossellini tirou o cinema dos estúdios para mostrar a cidade tal qual era. É esse pulsar de uma natureza viva que mantém o filme tão fresco ainda hoje. Um documento da guerra tal como vista pelos italianos, por certo, mas, sobretudo, um momento chave da evolução do cinema, quebrando instituições como a filmagem compulsória em estúdio e instituindo pessoas de carne e osso no lugar das grandes estrelas. (IA)ROMA, CIDADE ABERTA (Roma, Città Aperta). Itália, 1945, 94 min. Direção: Roberto Rossellini. Com Anna Magnani, Aldo Fabrizi. P&B. Legendado. Na Cultura. Texto Anterior: Atayde Patreze reestréia seu programa na Gazeta/CNT Próximo Texto: Coppola sem afetação Índice |
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