São Paulo, segunda-feira, 5 de junho de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

São Paulo domina, mas não vence Santos

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O São Paulo dominou, mas não venceu o Santos ontem à tarde no Pacaembu. O empate, 0 a 0, deixou embolada a disputa pelo ponto extra na segunda fase do Campeonato Paulista.
Faltam duas rodadas para o final da primeira fase. Na última rodada, São Paulo (54 pontos) e Portuguesa (52) se enfrentam no domingo, provavelmente no Canindé.
O domínio do São Paulo durou praticamente o jogo inteiro. Mas seus atacantes pouco incomodaram o goleiro Edinho, do Santos.
O time do técnico Telê Santana poderia ter vencido se seus jogadores não errassem na finalização ou nos passes perto da área.
``O campo está muito ruim", queixou-se no intervalo o centroavante Caio. ``A bola bate no campo e escapa ao domínio. Mas o São Paulo está muito bem."
O São Paulo, porém, não preocupou muito o goleiro Edinho. O goleiro santista só teve que fazer duas defesas no primeiro tempo, ambas em finalizações de Caio.
Aos 2min, pôs para escanteio um chute de sem-pulo do atacante, após uma confusão na área.
Aos 26min, o lateral-direito Pavão cruzou da ponta direita. Caio cabeceou no chão, Edinho defendeu e Maurício Copertino mandou para escanteio.
No segundo tempo, o jogo não mudou. O São Paulo atacava, mas insistia num ``bombardeio aéreo" ineficaz. A maioria dos cruzamentos era feita de forma errada e passava pela área sem que ninguém tocasse na bola.
O Santos tentava contra-atacar, mas fracassava por seus erros -especialmente de Jamelli e Camanducaia.
A grande chance do Santos no jogo aconteceu num lance quase casual. Aos 18min, o atacante Camanducaia tentou uma jogada individual. Tropeçou na bola, que bateu em Júnior Baiano e foi em direção à área.
Marcelo Passos, livre, conseguiu dominá-la com o calcanhar e tocou rente à trave de Rogério.
O jogo só esquentou um pouco quando Bentinho e Maurício Copertino trocaram empurrões e foram expulsos.
Depois disso, o meia Denílson, que substituíra Caio, ainda cruzou para Aílton marcar de cabeça, mas o juiz apontou impedimento.

EIA MAIS
sobre o clássico na pág. 4
sobre o Campeonato Paulista nas págs. 2 a 5

Texto Anterior: Seleção viveu em tensão dispensável
Próximo Texto: A falta que ele, Giovanni, faz
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.