São Paulo, segunda-feira, 5 de junho de 1995
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Polícia chinesa evita protesto em Tiananmen

JAIME SPITZCOVSKY
DE PEQUIM

A polícia chinesa conseguiu ontem evitar manifestações no sexto aniversário do massacre da praça Tiananmen. Um dissidente fez greve de fome e fracassaram pelo menos duas tentativas de se homenagear as vítimas da repressão.
Em 4 de junho de 1989, tropas do governo atacaram militantes do movimento pró-democracia, acampados na praça Tiananmen (praça da Paz Celestial), no centro de Pequim. A versão oficial fala entre 200 e 500 mortos, mas estimativas calculam mil mortos.
O dissidente Chen Ziming, um dos líderes do movimento de 1989, fez greve de fome de 24 horas no domingo em homenagem à data e para pedir democracia. Desde a semana passada está proibido de deixar sua casa.
Na praça, houve duas tentativas de se marcar a data. Um pequeno grupo foi preso ao jogar para o alto papel amarelo picado, uma tradição chinesa para se homenagear os mortos. À noite, uma pessoa foi presa ao repetir o ritual.

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