São Paulo, quarta-feira, 7 de junho de 1995
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Cai total de assassinatos na Grande SP

MARCELO GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL

Os crimes contra o patrimônio (roubos, furtos etc) aumentaram e o número de homicídios caiu em maio na Grande São Paulo em relação a abril (leia quadro abaixo).
Os aumentos de crimes contra o patrimônio variam entre 6,5% e 11,8%. A queda no total de assassinatos foi de 10,2%.
Abril foi o mês com maior número de homicídios desde que a Secretaria da Segurança Pública passou a fazer, em 1984, estatísticas sobre a criminalidade.
Em abril, foram registrados 705 casos. Em maio, esse número ficou em 633.
Embora o número de homicídios seja inferior ao de abril, supera em 22,2% o total de maio de 1994, quando aconteceram 518 assassinatos na Grande São Paulo.
Os números foram divulgados ontem pela Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública.
O levantamento da secretaria aponta que o recorde de crescimento de crimes em maio ficou com o número de roubos.
Em maio, ocorreram 6.286 casos na Grande São Paulo contra 5.624 em abril. O aumento é de 11,8%. Em relação a maio do ano passado (6.147 casos), também houve aumento, de 2,3%.
O número de furtos e roubos de veículos cresceu em maio 9,9% em relação a abril.
Os ladrões agiram 7.911 vezes na Grande São Paulo no mês passado contra 7.197 vezes em abril. Mas, comparado o mês passado com maio de 94 (9.831 casos), esse número caiu em 19,5%.
O número de furtos (quando o ladrão age sem violência contra pessoas) também registrou aumento, segundo a secretaria. Foram 10.013 em maio contra 9.401 em abril. O aumento é de 6,5%.
Os casos desse tipo de crime também são inferiores aos de maio de 94. Naquele mês foram registrados 12.137, uma diminuição de 17,5% em relação ao mês passado.
A Secretaria da Segurança Pública também informou que aumentou o percentual de carros roubados e furtados que são recuperados pela polícia.
Nos cinco primeiros meses de 94, esse número ficou entre 36% (março) a 40,9% (maio) do total de veículos levados pelos ladrões no Estado.
No mesmo período de 95, esse número ficou entre um mínimo de 42,1% (março) e um máximo de 46,4% (maio).
(MG)

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