São Paulo, quinta-feira, 8 de junho de 1995
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Visitas revelam ostentação e influência européia

DENISE CHRISPIM MARIN
DA ENVIADA ESPECIAL

Um dos locais mais glamourosos de Buenos Aires é o palácio que abriga o Museu de Arte Decorativa (av. del Libertador, 1.902).
Construído pelo diplomata chileno Matías Errázuriz, no início deste século, o palácio traz um grau inimaginável de requinte.
O living reproduz o autêntico salão de um palácio renascentista italiano. E três dos seus cômodos copiam salões do palácio de Versalhes (França) e o estilo arquitetônico ditado pelos reis franceses.
Além das obras reunidas por Errázuriz -porcelanas, tapeçarias, marfins e cristais- duas peças incomuns chamam a atenção.
Uma delas é o quadro ``Jesus com a Cruz nas Costas", do espanhol El Greco. A outra é ``A Eterna Primavera", escultura encomendada a Auguste Rodin.
O Teatro Colón também proporciona um passeio imperdível e acesso a uma programação de alto nível. Inaugurado em 1908, mescla o estilo neoclássico ao barroco.
Escadarias em mármore de Carrara, mosaicos e vitrais franceses compõem o ambiente. O Salão Dourado copia o de Espelhos, de Versalhes, e é palco de concertos de terça a sexta-feira às 17h30.
As visitas guiadas se estendem aos porões, onde funcionam as oficinas e salas de ensaio. Ocorrem das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira e das 9h às 12h aos sábados. Custam US$ 5.
(DCM)

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