São Paulo, sexta-feira, 9 de junho de 1995
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Importado pode ser taxado com base no peso

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Fazenda quer taxar importação de tecidos e de confecções com base no peso do produto. Hoje a alíquota recai sobre o preço pago pelo importador.
O objetivo é combater o subfaturamento das importações, que ocorre quando o produto entra no país com preço menor que o efetivamente pago pelo importador.
Com isso, o imposto de importação pago é menor, e o importado chega ao consumidor final a um preço mais baixo.
A nova medida foi discutida ontem por representantes da indústria têxtil e o ministro Pedro Malan (Fazenda), em Brasília.
Como a implantação desse sistema leva tempo -pois é preciso antes criar uma tabela para cada tipo de produto importado-, o governo estuda também aumentar as tarifas de importação para determinados produtos. Isso seria feito até o fim de julho, e passaria a valer a partir de 1º de agosto.
Em São Paulo, fabricantes de fios sintéticos e artificiais do Brasil, Argentina e Uruguai se reuniram ontem para exigir do governo brasileiro o cumprimento da alíquota de importação de 16% para produtos de outros países.
Eles assinaram declaração que deve ser entregue hoje a Malan e à ministra Dorothéa Werncek (Indústria, Comércio e Turismo).
A alíquota de 16% está incluída na TEC (Tarifa Externa Comum) e deve vigorar em todo o Mercosul.
As duas feiras têxteis -44ª Fenit e 28ª Fenatec- que ocorrem no Anhembi terminam hoje.

44ª Fenit (Feira Internacional da Indústria Têxtil) e 28ª Fenatec (Feira Internacional da Indústria de Tecelagem). Até hoje, das 10h às 19h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

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