São Paulo, domingo, 11 de junho de 1995 |
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Veja como foram as negociações
DA SUCURSAL DO RIO A greve dos petroleiros que acabou dia 2 durou 31 dias. Os prejuízos, segundo Joel Rennó, presidente da Petrobrás, totalizaram cerca de R$ 1 bilhão.O confronto entre petroleiros e Petrobrás começou em setembro do ano passado, na data-base da categoria. A empresa ofereceu 13,39% de reajuste salarial, a FUP (Federação Única do Petroleiros) queria 108% de aumento. A primeira greve começou no dia 27 de setembro e terminou no dia 6 de outubro, quando o TST (Tribunal Superior do Trabalho) julgou abusivo o movimento e arbitrou 13,54% de reajuste. O então presidente da República, Itamar Franco, se comprometeu a não demitir grevistas, e a FUP aceitou adiar reivindicações econômicas. Em novembro de 94, houve nova reunião, desta vez entre a FUP e os então ministros das Minas e Energia, Delcídio Gomez, e do Trabalho, Marcelo Pimentel. O acordo previa pagamento de dois salários extras aos petroleiros. Pimentel não assinou o protocolo. Texto Anterior: Competição fortalecerá Petrobrás, diz Rennó Próximo Texto: Espinha quebrada Índice |
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