São Paulo, domingo, 11 de junho de 1995 |
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Por cautela evite os empréstimos em dólar
DA ``AGÊNCIA DINHEIRO VIVO" O crédito informal em dólar de 30 dias, que já foi o mais barato do mercado, é hoje desaconselhável para o tomador do empréstimo.Isto porque não diminuem as apostas do mercado quanto à iminência de um ajuste cambial. As instituições apenas divergem quanto à data e ao percentual de correção. As linhas de financiamento com correção cambial fornecidas segundo os mecanismos da Resolução 63, com prazo superior a um ano, são menos arriscadas, uma vez que uma mudança mais forte no câmbio seria diluída até o vencimento. A oferta destas linhas de crédito está aumentando, mas as taxas de juros ainda estão altas (em torno de 20% ao ano mais variação cambial), em relação às que eram praticadas há um ano (15% mais variação cambial). A oferta de crédito em reais melhorou com as mudanças no compulsório adotadas na semana passada, mas pode crescer ainda mais. Isto porque o aumento da liquidez vai ajudar no equilíbrio das contas das empresas, reduzindo as resistências dos bancos em emprestar. Os juros para o tomador cederam ligeiramente só por conta da redução do compulsório de 12% para 10% no crédito. Mas devem cair ainda mais, em razão da maior oferta de recursos. Se puder, capte somente o essencial no ``hot money" e aguarde quedas mais acentuadas no giro. Texto Anterior: Banco Central diminui as restrições ao crédito Próximo Texto: Qualidade pode ser aplicada em serviços Índice |
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