São Paulo, domingo, 11 de junho de 1995 |
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Pilotos da Indy correm hoje na pista estreita de Detroit
MAURO TAGLIAFERRI
A corrida, que começa às 15h (horário de Brasília) e será transmitida ao vivo pelo SBT, perdeu, porém, seu mais famoso cenário há três anos. Quando ainda valia pelo Mundial de Fórmula 1, o GP de Detroit ocorria no centro da cidade, ao redor do Renaissance Center, um conjunto de prédios luxuosos situado numa região decadente. Desde 92, e já como parte do calendário da Indy, a corrida é realizada nas ruas arborizadas do Belle Island Park, numa ilha do rio Detroit, na fronteira EUA-Canadá. Mesmo sendo sede dos quartéis-generais da Ford, Chrysler e General Motors, Detroit perdeu a realeza -e majestade. A cidade sofreu os efeitos da concorrência externa -japonesa- na indústria de carros. Casas abandonadas, ruas esburacadas e pobreza compõem o cenário, que tem no seu bairro grego, o ``Greek Town", o último nicho de badalação. A ``Motor Town" (cidade motor), ou ``Motown", nome de um famoso selo fonográfico da região, recebe hoje a Indy na esperança de movimentar, no seu rastro, cerca de US$ 39 milhões. Mais de 170 mil pessoas eram esperadas no circuito no final de semana, para ver a corrida numa pista estreita e com poucos pontos de ultrapassagem. ``A posição da largada aqui é muito importante. Aqui, só se ultrapassa nas duas retas", comentou o brasileiro Raul Boesel. Segundo ele, há ainda outra dificuldade. ``Mudaram o piso em algumas curvas, o que deixou a pista mais ondulada", completou. NA TV SBT, ao vivo, às 15h Texto Anterior: Detroit é uma prova muito especial para nós brasileiros Próximo Texto: Pilotos aprovam realização de prova no Rio Índice |
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