São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 1995
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Estudo do IBGE pede solução de conflitos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo federal não resolverá nenhum problema na Amazônia enquanto não definir uma política para enfrentar os conflitos crescentes nas terras já ocupadas.
O alerta está no documento ``Subsídios à Macroestratégia da Amazônia", feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no final de 94.
Técnicos do IBGE dizem que a recomendação foi ignorada pela SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), hoje chefiada por Ronaldo Sardenberg. A SAE preferiu executar os projetos Sivam e Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia).
No documento, o IBGE sugeriu à SAE como medidas prioritárias para a região o desenvolvimento de projetos de reforma agrária e o reordenamento territorial de reservas indígenas e de unidades de conservação ambiental.
O instituto sugeriu também programas de apoio a pequenos agricultores e a difusão de tecnologias alternativas para a utilização racional dos recursos naturais.
Estes projetos, de acordo com o documento, serviriam para combater a miséria e também os conflitos de terra na região, que envolvem garimpeiros, seringueiros, índios, sem-terra e fazendeiros.

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