São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 1995 |
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Brasileiros são coadjuvantes
MAURO TAGLIAFERRI
Em momento algum, eles chegaram a ameaçar os líderes da prova. Ferran e Christian, aliás, se enroscaram na volta 28. ``O Christian devia estar com algum problema, pois estava muito lento", disse Ferran. ``Tentei passá-lo por dentro e ele me fechou. Aí, não consegui frear e bati na traseira do carro dele. Acho que ele estava um pouco defensivo demais naquela situação", defendeu-se Ferran. Mauricio Gugelmin também se envolveu em complicações. Ao entrar nos boxes, no início da prova, o carro de Bobby Rahal acabava de sair de seu pit stop. ``Freei forte para evitar a batida. Foi quando o Teo Fabi, que vinha atrás de mim, bateu na traseira do meu carro. Nisso, toquei de bico na lateral do carro do Rahal", contou Gugelmin. Com o incidente, o piloto brasileiro perdeu o bico de seu Pacwest e teve de trocá-lo. Perdeu mais tempo, no entanto, com problemas de embreagem, os quais o forçaram a realizar várias paradas nos boxes. Pior foi a situação de André Ribeiro. Com a estratégia de parar só uma vez para reabastecer e trocar de pneus, o brasileiro ganhou várias posições e chegou a ocupar a segunda posição. Seu Tasman teve, então, problemas de câmbio e, na 52ª volta, Ribeiro teve que abandonar a corrida. Muito pior, porém, foi o GP para Raul Boesel. Depois das três voltas de aquecimento de pneus, seu carro parou de funcionar. Ele, então, abandonou a prova, na primeira volta, com problemas no seu motor Mercedes-Benz. (MT) Texto Anterior: Gordon vence prova da Indy em Detroit Próximo Texto: Brasil recebe oficialmente prova no Rio Índice |
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