São Paulo, domingo, 18 de junho de 1995 |
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Drexler faz homenagem
MELCHIADES FILHO
Drexler seguiu para o Portland, pelo qual foi vice-campeão da liga duas vezes. Olajuwon ficou no Texas e chegou a seu primeiro título no ano passado. Reunida em fevereiro, a dupla comandou o Houston Rockets ao bicampeonato. Drexler, 32, fala sobre seu melhor amigo nesta entrevista à Folha. (MchF) Folha - Você foi um dos primeiros a encontrar Olajuwon nos EUA, em 1980. Como ele era então? Clyde Drexler - Ele desceu do táxi no campus. Soube na hora que era especial. Gracioso, muito inteligente, falava bem inglês. Era um prazer conversar com ele. Folha - Você e ele foram companheiros na universidade. Como ele jogava? Drexler - Claro que ele não tinha o repertório ofensivo de hoje. Era muito bom em rebotes e bloqueios. Mas não gosto de falar no passado. Os tempos universitários foram bons, mas passaram. Folha - O que significa chegar a seu primeiro título ao lado dele? Drexler - Nunca sonhei com isso. Mantivemos contato quando estávamos separados na NBA. É fenomenal dividir a conquista com Hakeem. Como é doce! Folha - Como você avalia o papel de Olajuwon no bicampeonato? Drexler - Ele é o melhor jogador do planeta. De qualquer planeta, aliás. Folha - Ele foi um dos poucos que defendeu sua contratação pelos Rockets. Drexler - Sempre achei que deveria dar o máximo, não importasse o time em que estivesse. Mas jogar aqui era uma oportunidade única. Afinal, eu cresci e minha família vive aqui. Houve crítica à negociação. Acontece na NBA. Isto é negócio, lembre-se. Folha - Olajuwon dedicou o bi a você. Drexler - É fenomenal receber esse carinho dele. Mas acho que todos queríamos vencer para a cidade. Texto Anterior: Príncipe da NBA agora quer Olimpíada Próximo Texto: Vôlei feminino do Brasil trabalha 'corpo e mente' Índice |
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