São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 1995 |
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"Gurias" preparam festa gremista após jogo
BIA ABRAMO
Segundo Nilson Correia da Silveira, presidente da Torcida Jovem, desde segunda-feira, pelo menos cem pessoas fizeram novas inscrições. Dessas, 20% eram meninas. Média de idade: 15 anos. Ontem, pelo menos dez jovens gremistas se concentravam no Olímpico. As meninas, a maioria filiada à Torcida Jovem, assistiam ao último treino do Grêmio e faziam farra nas arquibancadas. O interesse de Fernanda Feliz Toffa, 14, em futebol tem nome: Jardel. Para ela, o gol da vitória será dele. De cabeça. Maria Fernanda Litão, 15, faz coro: ``Porque ele é bom. E bonito". A maioria concorda com Juliana Machado, 16: vir ao jogo com torcida organizada é mais seguro e mais divertido. As gurias confessam ter um certo medo de ir ao estádio, sobretudo quando é Gre-Nal (nome dado ao clássico Grêmio e Internacional). A Gaviões da Fiel também causa uma certa apreensão. Carla Zanetti, 14, classifica a organizada do Corinthians como violenta. ``Mas gremista também é bom de briga", completa. A única que já enfrentou cara à cara o ``inimigo" foi Bárbara de Souza, 17. Ela assistiu ao primeiro jogo da final em São Paulo. ``Foi tranquilo, fomos escoltados e não senti medo nenhum", disse. Algumas garotas levam a paixão para além das quatro linhas. Flávia Dexheimer, 12 -sua família tem cadeira cativa no Olímpico-, vai à sede do Grêmio treinar futebol na escolinha. Ela quer ser profissional. Seu ídolo: Jardel, é claro. Texto Anterior: Grêmio que encurralar o adversário no início do jogo Próximo Texto: Esquema de segurança a corintianos é reforçado Índice |
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