São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 1995
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Sueco inventou a dinamite e Prêmio Nobel

SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

O químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) inventou a dinamite.
Solitário e devotado à ciência, foi detentor de 355 patentes, fabricou bombas, foguetes, borracha artificial, seda e amealhou a enorme fortuna que constitui o fundo do Prêmio Nobel.
``Prefiro me preocupar com o estômago dos vivos do que com a glória dos mortos", escreveu em seu testamento para justificar a criação do prêmio.
E foi nessa usina que Alfred Nobel descobriu como manipular uma massa que se formava a partir da nitroglicerina e cuja explosão podia ser controlada.
Os Nobel voltaram à Suécia em 1860 e a dinamite foi patenteada na Inglaterra em 1867.
O inventor viveu em diversos países, mas nunca abandonou a cidadania sueca.
Além de grande industrial do século 19, Nobel foi um idealista preocupado com a paz e a cultura.
Há cem anos, em 1895, Nobel concluiu a redação do testamento onde estipulou que a renda de seu patrimônio -que na ocasião somava 33,2 milhões de coroas suecas- deveria ser dividida em parcelas e distribuída ``(...) em prêmios àqueles que durante o ano anterior houvessem conferido o maior benefício à humanidade."
Os Prêmios Nobel são entregues anualmente em 10 de dezembro, dia do aniversário de sua morte, ocorrida em San Remo, na Itália.

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