São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 1995 |
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Sueco inventou a dinamite e Prêmio Nobel
SILVIO CIOFFI
Solitário e devotado à ciência, foi detentor de 355 patentes, fabricou bombas, foguetes, borracha artificial, seda e amealhou a enorme fortuna que constitui o fundo do Prêmio Nobel. ``Prefiro me preocupar com o estômago dos vivos do que com a glória dos mortos", escreveu em seu testamento para justificar a criação do prêmio. E foi nessa usina que Alfred Nobel descobriu como manipular uma massa que se formava a partir da nitroglicerina e cuja explosão podia ser controlada. Os Nobel voltaram à Suécia em 1860 e a dinamite foi patenteada na Inglaterra em 1867. O inventor viveu em diversos países, mas nunca abandonou a cidadania sueca. Além de grande industrial do século 19, Nobel foi um idealista preocupado com a paz e a cultura. Há cem anos, em 1895, Nobel concluiu a redação do testamento onde estipulou que a renda de seu patrimônio -que na ocasião somava 33,2 milhões de coroas suecas- deveria ser dividida em parcelas e distribuída ``(...) em prêmios àqueles que durante o ano anterior houvessem conferido o maior benefício à humanidade." Os Prêmios Nobel são entregues anualmente em 10 de dezembro, dia do aniversário de sua morte, ocorrida em San Remo, na Itália. Texto Anterior: Rei se casou com plebéia teuto-brasileira Próximo Texto: Cineasta sueco é homenageado em NY Índice |
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