São Paulo, quarta-feira, 28 de junho de 1995
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Parracho não faz comentário

DA SUCURSAL DO RIO; DA REDAÇÃO

O delegado Eleutério Ferreira Parracho, exonerado ontem do cargo de superintendente da PF (Polícia Federal) do Estado do Rio, não quis comentar as acusações que lhe foram feitas pelo Ministério da Justiça, em Brasília.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Parracho disse que se reserva o direito de dar declarações apenas nos autos do processo disciplinar que será aberto pela PF.
Ele teria sido surpreendido pela decisão do ministro Nelson Jobim (Justiça), que determinou a sua exoneração. O delegado passou o dia de ontem em seu gabinete.
Parracho tomou posse oficialmente no último dia 6 de abril, depois de ocupar interinamente o cargo por um ano. Ele substituiu Edson de Oliveira, afastado da superintendência por suspeita de envolvimento com bicheiros do Rio.
Parracho é funcionário concursado. Foi admitido em fevereiro de 77 como inspetor -na época, não havia cargo de delegado na PF.
Em outubro de 93, ele participou de investigação que apurava o envolvimento de policiais federais no tráfico de armas destinadas a organizações criminosas do Rio, como o CV (Comando Vermelho).
O coordenador regional da PF no Rio, Jairo Kullmann, assumirá interinamente a superintendência.

* Colaborou a Redação.

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