São Paulo, quarta-feira, 28 de junho de 1995 |
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Máquina 486 de advogado já foi 386 e 286
MARIJÔ ZILVETI
A máquina era muito lenta. Para se ter uma idéia, um micro 486 é 60 vezes mais rápido que o XT. Mas, na década passada, quando o computador ainda estava longe de ser uma máquina de uso doméstico, esse tipo de equipamento era uma opção para escrever textos e aposentar de vez a velha máquina de escrever. E foi em um XT que João de Sá investiu, em 89, o equivalente a R$ 1.300 de hoje. Mais tarde, com a compra de um programa integrado, que combinava editor de textos, planilha de cálculos e banco de dados, o advogado sentiu necessidade de passar para um micro mais poderoso. Comprou um micro 286 e envenenou seu XT, acrescentando um disco rígido com maior capacidade de armazenamento de dados. A decisão equivalia a trocar um guarda-roupa por um outro maior. A velocidade do lançamento de máquinas mais poderosas em informática chega a ser duas vezes maior que a de carros. Esse foi o motivo que levou Sá a atualizar sua máquina constantemente. Em 91, trocou a placa do 286 por uma 386. Esse equipamento foi, mais tarde, modernizado para um 486, com nova troca de placa. ``Tenho ciúmes dessa máquina", diz Sá. Hoje, o PC tem recursos multimídia, com som e imagens. (MZ) Texto Anterior: Banho de loja renova seu micro Próximo Texto: Computador traz novas opções para a arte Índice |
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