São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Procurador faz reunião no Rio
FERNANDA DA ESCÓSSIA
Foram convidados os superintendentes da Receita Federal, da Polícia Federal, do aeroporto e da Infraero. O procurador quer saber que informações existem sobre brechas na fiscalização do Galeão e se há conexão com o esquema de corrupção descoberto no aeroporto de Cumbica, em São Paulo. ``No Rio, a PF diz uma coisa, a Receita diz outra coisa, e o aeroporto é mudo, não fala nada. Quero saber o que há", disse Miranda. Ele se referia a denúncias de que funcionários dos dois órgãos participam de esquema de corrupção e propinas no aeroporto. Os procuradores defendem uma ação integrada na fiscalização. ``Há zonas em que a PF não pode entrar. Só a Infraero tem acesso ao circuito de TV. Este ano, fizemos uma fiscalização no Galeão e uma fiscal da Receita queria nos expulsar do terminal de cargas", disse o procurador Arthur Gueiros. Miranda e Gueiros disseram ter recebido de São Paulo informações de que a estrutura de propinas já se transferiu para o Galeão. Texto Anterior: Justiça proíbe divulgar nome e imagem de preso Próximo Texto: Equipe cria "tijolos primordiais" da vida Índice |
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