São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Paiva não pode ser nome de rodovia
EMANUEL NERI
Deputado federal pelo PTB, ele foi preso em janeiro de 1971, no Rio. Suspeita-se que tenha morrido em consequência de torturas. Seu corpo nunca foi encontrado. A exemplo dos outros desaparecidos, não há documentação legal, como atestado de óbito, sobre a morte de Paiva. A Lei 8.118, de 1992, determina que apenas ``pessoas mortas" ou vivas -acima de 65 anos-, podem dar nomes a bens públicos. O ex-deputado não se enquadra em nenhum dos casos. Além de homenagear Paiva, o projeto de Galvão tem o objetivo envolver a Assembléia paulista no debate sobre os desaparecidos políticos. OAB A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de São Paulo, defendeu que o governo federal reconheça os 369 mortos e desaparecidos no regime militar. Em relatório, ela diz que as mortes foram ``resultante do legítimo exercício do direito à resistência e à oposição ao regime militar". Texto Anterior: Telefonia interativa faz triagem de depressão Próximo Texto: Deputada quer prisão para ofensas racistas Índice |
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